Depois de falar sobre a
hipertrofia prostática benigna, falaremos hoje sobre o câncer de próstata. É o
câncer que mais mata homens em todo mundo e constitui um problema de saúde
mundial. Ataca preferencialmente homens com mais de 60 anos porém pode
acontecer antes.
Hoje
é uma doença perfeitamente diagnosticável e tratável quando detectada em seus
estágios iniciais, porém quando diagnosticada tardiamente o tratamento fica bem mais complicado e o número de óbitos aumenta bastante.
Os
sintomas podem ser aqueles do crescimento benigno da próstata (pois muitas vezes a próstata
está aumentada) mas também pode não ter tais sintomas ou aparecer sintomas como
dor durante a ejaculação e dor nas costas. O diagnóstico vem através do exame
de toque retal (onde através do reto o médico sente a próstata, seu tamanho e
consistência), uma exame de sangue que dosa o antígeno prostático específico
(PSA) além de exames de imagem (ultrassonografias e exames radiológicos) e biópsias. Nos estágios
iniciais ele é assintomático, ou seja, o paciente nada sente e a visita regular
ao urologista é importante assim como o preventivo para a mulher.
O
maior inimigo do diagnóstico precoce é o PRECONCEITO. Muitos homens ainda
encaram com muita resistência submeter-se ao exame de toque retal achando que
serão feridos em sua masculinidade. Com isso, muitas vezes o diagnóstico só vem
quando existem sintomas, tumores avançados e metástases, tornando o tratamento
muito difícil e muito mais sofrido.
O
tratamento pode ir desde observação, terapia hormonal, quimioterapia,
radioterapia, cirurgia de retirada da próstata e/ou combinação de várias
modalidades. O importante é ter em mente que quanto mais cedo, mais chance,
quanto mais tarde, menos chance e mais sofrimento.
Não
tenham receios, falem com seu médico.
Homens, fiquem ligados e façam dos exames uma rotina anual, assim como as mulheres fazem os seus exames ( temos que reconhecer que elas são muito mais cuidadosas com a própria saúde). Quantas vidas e sofrimentos seriam poupados se não existissem tolos preconceitos. Além disso o toque retal não é o primeiro exame a ser feito, estive recentemente no urologista e ele pediu primeiro um exame de sangue e um ultra som. Não houve necessidade do toque retal Élcio Santiago.
ResponderExcluirMuito obrigado Élcio por mais esta participação!
ExcluirVocê está certo quando diz que, por vezes, o toque é dispensado.
Mas sempre devemos ficar tranquilos e não fugir caso o urologista queira fazer, é uma importante ferramenta para o diagnóstico.
Um grande abraço!