segunda-feira, 3 de junho de 2013

Hepatites 2


            Seguindo na sequência sobre hepatites, hoje falaremos sobre hepatite B, tipo bastante contagioso e mais perigoso de  hepatite em comparação com a hepatite A.
            A hepatite B é transmitida por várias secreções corporais como sangue e sêmen, o que faz com que ela seja uma doença sexualmente transmissível e também por objetos perfuro-cortantes (semelhante ao HIV) e as grávidas podem transmitir para os bebês durante o parto. Os sintomas são semelhantes aos da hepatite A, ou seja, pode ser desde nenhum sintoma, sintomas genéricos de virose como febre e dor no corpo, até os tradicionais olhos e pele amarelas (icterícia)  e urina escura.  Porém à partir daí começam as diferenças. Embora possa ter uma evolução benigna, a hepatite B pode se tornar crônica, comprometendo o funcionamento do fígado, levando à insuficiência hepática, cirrose hepática e, inclusive, câncer de fígado.
            Existem drogas que tratam e podem curar e hepatite B, mas a principal arma que temos é a prevenção e estas vem na forma vacinação e cuidados como evitar a multiplicidade de parceiros sexuais, uso de preservativo, profissionais de saúde devem usar os equipamentos de segurança (luvas, máscaras, óculos de proteção) e também os cuidados de esterilização adequadas com material odontológico, manicures e tudo o material que pode furar e/ou cortar pessoas e que são usados nas mais diferentes profissões. Vale lembrar que não se precisa suspender a amamentação de filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B e que a vacina deve ser dada logo nas primeiras 12 a 24h de vida do bebê.
            A hepatite B, se evolui de forma crônica, é grave e fatal, vindo a morte normalmente por insuficiência hepática e precisa ser evitada a todo custo.

            Todo cuidado é pouco.

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