Seguindo na
sequência sobre hepatites, hoje falaremos sobre hepatite B, tipo bastante
contagioso e mais perigoso de hepatite em comparação com a hepatite A.
A
hepatite B é transmitida por várias secreções corporais como sangue e sêmen, o
que faz com que ela seja uma doença sexualmente transmissível e também por
objetos perfuro-cortantes (semelhante ao HIV) e as grávidas podem transmitir
para os bebês durante o parto. Os sintomas são semelhantes aos da hepatite A,
ou seja, pode ser desde nenhum sintoma, sintomas genéricos de virose como febre
e dor no corpo, até os tradicionais olhos e pele amarelas (icterícia) e urina escura. Porém à partir daí começam as diferenças.
Embora possa ter uma evolução benigna, a hepatite B pode se tornar crônica,
comprometendo o funcionamento do fígado, levando à insuficiência hepática,
cirrose hepática e, inclusive, câncer de fígado.
Existem
drogas que tratam e podem curar e hepatite B, mas a principal arma que temos é
a prevenção e estas vem na forma vacinação e cuidados como evitar a
multiplicidade de parceiros sexuais, uso de preservativo, profissionais de
saúde devem usar os equipamentos de segurança (luvas, máscaras, óculos de
proteção) e também os cuidados de esterilização adequadas com material odontológico,
manicures e tudo o material que pode furar e/ou cortar pessoas e que são usados
nas mais diferentes profissões. Vale lembrar que não se precisa suspender a
amamentação de filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B e que a vacina
deve ser dada logo nas primeiras 12 a 24h de vida do bebê.
A
hepatite B, se evolui de forma crônica, é grave e fatal, vindo a morte
normalmente por insuficiência hepática e precisa ser evitada a todo custo.
Todo
cuidado é pouco.
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