domingo, 17 de novembro de 2013

Vitamina D


            A vitamina D tem sido extremamente estudada recentemente pela medicina e tem crescido em importância nos últimos anos. Sua reposição e medidas para manter seus níveis normais tem sido alvo de esforços tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde.
            As principais fintes alimentares de vitamina D são os óleos de fígado de peixes e produtos derivados do leite. Assim, a ingesta desses alimentos, principalmente laticíneos, constituem a principal fonte dessa vitamina. Mas nosso organismo também produz a vitamina D, ela se encontra principalmente na pele numa forma de pró-vitamina D e depend da exposição ao sol (com raios ultravioleta) para sua conversão na forma ativa de vitamina D  (vitamina D3) e, assim, poder ser absorvida e aproveitada pelo organismo.
            E para que serve a vitamina D?
            Os cientistas estão cada vez descobrindo mais usos e utilidades para a vitamina D, sendo sua função mais conhecida acontece no equilíbrio mineral do organismo principalmente do cálcio. Deficiência de vitamina D na infância é responsável por casos de raquitismo com deformidades ósseas e ossos fracos e, nos adultos, causa a temida osteoporose, onde os ossos ficam com baixa densidade, mais fracos e muito mais propensos a fraturas. Aumenta em incidência e importância com a idade e em mulheres pós-menopausa.
            Também tem sido alvo de estudo a participação da vitamina D no equilíbrio de células neuronais, pancreáticas , musculares, controle de doenças cardiovasculares e imnolígicos. Recentemente neurologistas brasileiros tem conseguido excelentes resultados no tratamento da esclerose múltipla, doença neurológica grave, progressiva, usando altas doses de vitamina D. Conseguindo assim sucesso na estabilização da doença.
            Quando se detecta a deficiência de vitamina D no organismo, a mesma deve ser reposta usando preparações de vitamina D disponíveis no mercado e também estimulando a exposição ao sol. Como dito anteriormente, para isso se depende da radiação ultravioleta e deve ser feita sem o uso de filtro solar. Porém o risco de câncer de pele não deve ser esquecido. Expõe-se a pele ao sol sem proteção por 15 a 20min, não precisando ser em trajes de banho, podendo ser com shorts, camisas de mangas curtas e, após esse tempo, usa-se o filtro solar.
            Pacientes considerados de alto risco para câncer de pele ou com história prévia de câncer só devem se expor dessa forma após consulta com dermatologista para autorize. 

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