A vitamina
D tem sido extremamente estudada recentemente pela medicina e tem crescido em
importância nos últimos anos. Sua reposição e medidas para manter seus níveis
normais tem sido alvo de esforços tanto dos pacientes quanto dos profissionais
de saúde.
As
principais fintes alimentares de vitamina D são os óleos de fígado de peixes e
produtos derivados do leite. Assim, a ingesta desses alimentos, principalmente
laticíneos, constituem a principal fonte dessa vitamina. Mas nosso organismo
também produz a vitamina D, ela se encontra principalmente na pele numa forma
de pró-vitamina D e depend da exposição ao sol (com raios ultravioleta) para
sua conversão na forma ativa de vitamina D
(vitamina D3) e, assim, poder ser absorvida e aproveitada pelo
organismo.
E para
que serve a vitamina D?
Os
cientistas estão cada vez descobrindo mais usos e utilidades para a vitamina D,
sendo sua função mais conhecida acontece no equilíbrio mineral do organismo
principalmente do cálcio. Deficiência de vitamina D na infância é responsável
por casos de raquitismo com deformidades ósseas e ossos fracos e, nos adultos,
causa a temida osteoporose, onde os ossos ficam com baixa densidade, mais
fracos e muito mais propensos a fraturas. Aumenta em incidência e importância
com a idade e em mulheres pós-menopausa.
Também
tem sido alvo de estudo a participação da vitamina D no equilíbrio de células
neuronais, pancreáticas , musculares, controle de doenças cardiovasculares e
imnolígicos. Recentemente neurologistas brasileiros tem conseguido excelentes
resultados no tratamento da esclerose múltipla, doença neurológica grave,
progressiva, usando altas doses de vitamina D. Conseguindo assim sucesso na
estabilização da doença.
Quando
se detecta a deficiência de vitamina D no organismo, a mesma deve ser reposta
usando preparações de vitamina D disponíveis no mercado e também estimulando a
exposição ao sol. Como dito anteriormente, para isso se depende da radiação
ultravioleta e deve ser feita sem o uso de filtro solar. Porém o risco de
câncer de pele não deve ser esquecido. Expõe-se a pele ao sol sem proteção por
15 a 20min, não precisando ser em trajes de banho, podendo ser com shorts,
camisas de mangas curtas e, após esse tempo, usa-se o filtro solar.
Pacientes considerados
de alto risco para câncer de pele ou com história prévia de câncer só devem se
expor dessa forma após consulta com dermatologista para autorize.
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