Como o último texto foi sobre marcapasso, hoje complemento
falando sobre o que foi uma grande evolução dos dispositivos implantáveis. Após
o desenvolvimento dos marcapassos, que protegem do coração bater devagar
demais, arritmias graves, que colocam o paciente em risco de morte súbita
(também já falado aqui anteriormente), tiveram sua história modificada com o
advento dos cardioversores desfibriladores implantáveis (CDI).
O que
são desfibriladores?
São
dispositivos capazes de descarregar cargas elétricas e, com isso, organizar a atividade
elétrica do coração. Eles são aqueles aparelhos que aparecem em filmes que,
durante uma parada cardíaca, os médicos colocam as pás no tórax do paciente,
vem aquele choque que arqueia o corpo do paciente, e o paciente então revive.
Anteriormente,
tudo dependia do paciente chegar em tempo hábil numa emergência para que
houvesse tempo e chance de ser desfibrilado. Com o advento dos desfibriladores
implantáveis, um aparelho implantado como um marcapasso, com bateria sob a pele
do tórax e com cabos e eletrodos que vão até o coração, é capaz de monitorar o
ritmo cardíaco e caso venha uma arritmia potencialmente fatal com possa ser
tratada com um choque, ele dá tal choque e com uma taxa de êxito bem grande,
consegue reverter para o ritmo normal.
Claro
que um aparelho complexo dessa magnitude não é isento de problemas, existe
ainda uma taxa considerável de choques inapropriados e algumas falhas ainda
acontecem. Os CDIs também trazem um histórico do que aconteceu, quantos choques
foram dados e traz boas informações para que o médico tome as atitudes
cabíveis. Sem dúvida, foi uma das grandes invenções médicas e salvam uma
quantidade considerável de vidas nos dias atuais.
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