Anteriormente
neste mesmo blog, falei genericamente sobre arritmias cardíacas. Hoje falarei
de uma das formas de se tratar de forma definitiva alguns das formas de
arritmias que é o implante de marcapassos cardíacos. Para lembrar, entre as
arritmias podemos ter as arritmias rápidas (taquicardias), as lentas (bradicardias)
e as irregulares. E algumas delas podem necessitar do implante desses
dispositivos para seu tratamento.
O que vem a
ser marcapassos?
Como o nome
sugere, são dispositivos que servem para garantir o ritmo cardíaco quando este
falha em sua forma natural. Eles são mecanismos que sentem as falhas e
estimulam eletricamente o coração para que a frequência cardíaca e
consequentemente seu desempenho seja mantido.
Quando estão
indicados?
Basicamente se
indica o marcapasso quando a frequência cardíaca se torna lenta demais
(bradicardia) de forma que o coração não consiga manter seu desempenho, quando
devido ao tratamento de uma arritmia faz-se um procedimento que deixa o coração
bloqueado e portanto devagar demais e quando o paciente não tem uma constância
(vai rápido demais e devagar demais), portanto não tolera ficar sem um suporte
pra frequência baixa (marca-passo) e nem remédio para frequência alta.
Como é
implante?
O procedimento
é mais simples do que se imagina, o implante é feito através de uma veia no
tórax com cabos que vão até o coração e
uma bateria com uma unidade geradora que fica sob a pele no tórax. Quando a
vida útil da bateria está próxima do fim, só se troca a unidade sob a pele.
O portador de
marcapasso tem de tomar alguns cuidados, sendo o principal deles em ambientes
magnetizados (aparelhos de ressonância magnética podem desregular ou inativar o
marca-passo) e traumas torácicos sobre a bateria que podem danificá-la. No
mais, uma vida bem tranquila e com qualidade.
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