Doença que
assolou o Brasil no final do século XIX e início do século XX, a tuberculose
ainda apresenta números alarmantes no nosso país. Extremamente contagiosa, a
tuberculose tem sua disseminação associada a aglomerações e a condições de
subdesenvolvimento.
Ela é
causada por uma bactéria, a chamada Mycobacterium tuberculosis (conhecida
antigamente como bacilo de Koch) e é transmitida através de pessoa para pessoa
através da tosse, espirros ou simples fala com eliminação de perdigotos
(gotículas de saliva com secreção). A instalação mais comum é no pulmão porém a
tuberculose pode atingir muitos outros órgãos. Mais comumente, a tuberculose
causa tosse persistente, febre, suores noturnos, perda de peso, fraqueza,
eliminação de secreção sanguinolenta na secreção e deve ser tratada
adequadamente, um tratamento prolongado que pode durar de 6 a 9 meses
dependendo das condições do pacientes.
Com a
pandemia de HIV, a tuberculose também cresceu em número de casos e em
gravidade, devido ao comprometimento imunológico desses pacientes. O tratamento
é feito com agentes específicos que são fornecidos, aqui no Brasil, pelo
ministério da saúde. É uma doença de notificação compulsória e o tratamento é
obrigatoriamente realizado pelo governo, mesmo que o paciente esteja numa instituição
privada.
Se
tratada adequadamente, em cerca de 1 mês o paciente apresenta melhora
significativa e deixa de ser contagioso para seus contactantes, porém é
importante que o tratamento seja realizado até o final (6 a 9 meses) pois
existe o risco de recidiva. Existe a vacina (BCG) dada ainda bebê que não
confere proteção total, mas reduz o risco de tuberculose em cerca de 50%.
A
história clínica, exames laboratoriais, testes cutâneos e exames radiológicos
são as armas para o seu correto diagnóstico.
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