Comumente vemos pacientes portadores de obesidade grau III
submetendo-se a cirurgia bariátrica como tratamento após as muitas tentativas
de tratamento. Além disso, observamos também que muitos paciente que, secundários
a obesidade, desenvolvem hipertensão, diabetes, problemas articulares e respiratórios para citar alguns exemplos e a cirurgia com conseqüente perda
de peso não raro promovem o controle dessas patologias livrando o paciente
muitas vezes da medicação. Nota-se, contudo, que a maioria imensa dos pacientes
que se submetem a cirurgia não tem doenças cardíacas definitivas e que a perda
de peso constitui importante fator para reduzir o risco cardiológico do
paciente. Mas e quanto ao que já tem doença estabelecida? Aquele que já tem o
coração grande e fraco?
O Journal
of the American College of Cardiology publicou esta semana um trabalho onde
eles acompanharam pacientes portadores de insuficiência cardíaca (coração fraco na maioria das vezes) que foram
submetidos à cirurgia bariátrica e acompanharam após para avaliar a incidência
de internações por exacerbações de insuficiência cardíaca e os resultados foram
animadores. Após a cirurgia houve uma significante queda nas internações e
atendimentos em emergência causado por insuficiência cardíaca e essa queda foi
ainda mais pronunciada após 13 a 24 meses após a cirurgia.
Importante
salientar que a cirurgia bariátrica NÃO CURA a insuficiência cardíaca mas
promoveu significativa melhora na necessidade de atendimentos e internações por
conta dela, ou seja, melhorou bastante o
controle da enfermidade e a qualidade de vida do paciente.
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