Com tantos tratamentos, fórmulas e receitas para emagrecer
por aí, é certo que alguns sacrifícios deverão ser feitos para os que buscam
uma vida mais saudável e concomitante redução de peso. Partindo dessa premissa,
aqueles que são geneticamente “favorecidos” com um biotipo mais magro se vêem e
são vistos com alguma vantagem. Quando uma
pessoa magra recusa comidas muito gordurosas, excesso de carboidratos ou não
repete a terceira vez uma comida muito gostosa é comum ouvir de alguém a frase:
come! Você é magro e você pode! Será que pode?
Não é de
hoje que são conhecidos os vários malefícios da saúde do acúmulo de gordura
corporal e principalmente aquela do abdome (a barriguinha) que é uma gordura
visceral. Essa está associada a hipertensão, diabetes, aumento do risco cardiovascular
no geral. Porém a pessoa com peso normal não está imune aos malefícios dos
alimentos ruins pra saúde. Elas podem até não engordar e nos exames
laboratoriais as taxas comumente dosadas estarem normais porém não fogem aos
picos de insulina causado pelos açúcares, não fogem às reações inflamatórias do
glútem, não fogem aos cancerígenos conservantes e defensores agrícolas, não
escapam da maior incidência de placas de gordura que depositam nos vasos das
gorduras ruins, não desviam dos danos hepáticos do álcool. Não engordar é um
ponto (a favor, sem dúvida) porém não isenta o indivíduo dos nefastos efeitos causados
pelos alimentos processados, industrializados, ricos em gorduras, açúcares e sódio
(sal). Além disso, nem sempre o magro aos olhos estéticos se confirma a uma
medida fidedigna de gordura corporal mostrando que os olhos nos enganam
facilmente.
Cuide do
que é ingerido e leve uma vida mais saudável, independente de seu peso.
Pratique exercícios, prefira alimentos naturais e se hidrate bem. Remédios não
trazem saúde, vida saudável sim.
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