Entramos em 2013, meu quadragésimo ano de vida. São muitos os votos de feliz ano novo, risos, tilintares de taças, tradições que a infindável esperança humana faz que permaneçamos achando que tudo vai melhorar...pelo menos até a rotina voltar. E ela volta! Em breve, passada a festa, passado o feriado, passado o torpor muitas vezes ajudado por álcool e/ou outras substâncias, voltamos ao nosso mundo real.
Talvez falte uma reflexão íntima mostrando que o mundo não vai mudar se quem o habita não mudar. O mundo não ficará menos poluído se o homem não parar de poluí-lo, o mundo não ficará menos violento se o homem não se desarmar e não for mais tolerante, o mundo não ficará menos injusto se o homem não distribuir melhor a riqueza. A mudança não pode ser do mundo para o homem e sim do homem para o mundo já que este é espelho de quem o habita e resta então saber: como mudar?
Fica a dica, não pense em começar salvando a humanidade com um grande feito, grandes feitos são para grandes pessoas que já foram pequenas e souberam crescer, comece com pequenos atos, com sua família, com seu vizinho, com a educação que dá a quem ainda depende de você...é de dentro pra fora que começa...como ser menos violento, hostil, intolerante, injusto com o mundo se não se consegue sê-lo com quem está do seu lado? Tentemos ser melhor nos pequenos atos em nossa volta e, aos poucos, expandindo isso.
Um feliz 2013!
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