domingo, 6 de janeiro de 2013

Educação ou proteção?


         Num evento social hoje tive uma amostra do quão podemos ser responsáveis  ou irresponsáveis pela educação ou deseducação de um pequenino. Um garoto, bem conhecido a ser dado a atos mais violentos agrediu outra criança com chutes e beliscões (faixa etária entre 6 e 8 anos). O pai da criança agredida foi intervir e viu , atônito, o pai da criança agressora defendendo seu filho de qualquer jeito e incapaz de ver que seu filho errara. Isso é tão grave...menos pela agressão em si e mais pelo fato do pai, aquele que tem a incumbência de educar, de preparar o pequeno para o futuro...deixa o agressor sem uma punição a mostrar que ele está errado e que não pode agredir outras pessoas assim.
        Não entendo como um pai pode abrir mão de educar o filho...cobrir seus atos a qualquer custo não é um ato de amor, só se consegue corromper o caráter da criança e passar a mensagem que, seja o que for que ele fizer, vai ter sempre alguém  a protege-lo não tendo, pois, seus atos consequências. Sabemos que o mundo não é assim e que cedo ou tarde sofreremos as consequências dos nossos atos. Não preparar os pequenos para essa responsabilidade é uma grande falha no nosso dever de educador. Educar é um ato de amor...muito mais do que protege-los das consequências de seus atos a qualquer custo o que certamente só vai deixa-lo mais fraco em moral e caráter.  

2 comentários:

  1. Lendo o seu texto me lembrei-me de Paulo Freire, um grande educador, que fala: "educar é um ato de amor, por isso um ato de coragem."

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  2. Obrigado, dizer naõ e repreender é, na maioria das vezs, um ato de muito mais amor do que simplesmente proteger a criança das consequências de seus atos. Obrigado pelo comentário.

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