Num evento social hoje tive uma
amostra do quão podemos ser responsáveis ou irresponsáveis pela educação
ou deseducação de um pequenino. Um garoto, bem conhecido a ser dado a atos mais
violentos agrediu outra criança com chutes e beliscões (faixa etária entre 6 e
8 anos). O pai da criança agredida foi intervir e viu , atônito, o pai da
criança agressora defendendo seu filho de qualquer jeito e incapaz de ver que
seu filho errara. Isso é tão grave...menos pela agressão em si e mais pelo fato
do pai, aquele que tem a incumbência de educar, de preparar o pequeno para o
futuro...deixa o agressor sem uma punição a mostrar que ele está errado e que
não pode agredir outras pessoas assim.
Não entendo como um pai pode abrir mão de educar o
filho...cobrir seus atos a qualquer custo não é um ato de amor, só se consegue
corromper o caráter da criança e passar a mensagem que, seja o que for que ele
fizer, vai ter sempre alguém a protege-lo não tendo, pois, seus atos consequências. Sabemos que o
mundo não é assim e que cedo ou tarde sofreremos as consequências dos nossos
atos. Não preparar os pequenos para essa responsabilidade é uma grande falha no
nosso dever de educador. Educar é um ato de amor...muito mais do que
protege-los das consequências de seus atos a qualquer custo o que certamente só
vai deixa-lo mais fraco em moral e caráter.
Lendo o seu texto me lembrei-me de Paulo Freire, um grande educador, que fala: "educar é um ato de amor, por isso um ato de coragem."
ResponderExcluirObrigado, dizer naõ e repreender é, na maioria das vezs, um ato de muito mais amor do que simplesmente proteger a criança das consequências de seus atos. Obrigado pelo comentário.
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