sábado, 26 de janeiro de 2013

Cafeína




       Eu sou amante de um bom café, ao longo de um dia de trabalho tomo alguns. Nos dias de maior cansaço vão uns tantos outros na tentativa de aproveitar o efeito estimulante da cafeína. Mas afinal, a cafeína é vilã ou boa moça? Faz mal ou bem? Ela está presente em muitas coisas comuns ao nosso dia a dia além do café, como chás (mate), cacau,  refrigerantes de cola e em plantas como guaraná.
Existem relatos do uso da cafeína desde tempo bem remotos e sempre se descreveu bem seu efeito estimulante, hoje bem conhecido, sobre o sistema nervoso central. A substância é rapidamente absorvida pelo organismo, cai na circulação e em minutos atinge o sistema nervoso central daí vindo a maioria de seus efeitos.
O que ela faz de bom? Estimula o sistema nervoso central, melhora a concentração, tem efeito protetor no sistema cardiovascular, melhora o desempenho físico e mental e também faz parte de um grupo de substâncias chamadas termogênicas, que aceleram o metabolismo, aumentam o gasto calórico quando associado a atividade física. Ela porém atua como vilã nesses mesmos campos caso a dose seja maior, podendo haver estimulação excessiva, aumento da frequência cardíaca, indução de ansiedade e até pânico. Também atua aumentando a secreção do ácido gástrico (o que a torna arriscada em pessoas com gastrite e úlcera) e ajuda na perda de cálcio nos ossos. O famoso cafezinho depois do almoço não é benéfico porque a cafeína atrapalha a absorção de vitamina C e ferro, podendo inclusive impedir a absorção desses nutrientes.
O segredo, como em tudo, é o equilíbrio. A cafeína pode ser uma boa no dia a dia em pequenas doses, ser uma saborosa aliada porém sem exageros e deve ser evitada quando se sabe existir alguma condição médica que possa ser afetada por ela. Converse com seu médico!

Um abraço!

2 comentários:

  1. Eu adoro café!E tomo bastante no trabalho!
    Super útil sua explicação para aqueles que podem se exceder! Aliás, tudo que usamos de forma exagerada não faz bem à saúde. Por isso, deve estar sempre presente a busca do equilíbrio.

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    1. Bem certa Tuca, a diferença entre remédio e veneno está na dose muitas vezes. Devemos ser sensatos. Obrigado!

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