quarta-feira, 20 de março de 2013

Acidente Vascular Cerebral (AVC)



            Assunto em pauta devido ao falecimento de um famoso cantor brasileiro, o acidente vascular cerebral (AVC) é importante causa de mortalidade ou de perda de vida produtiva na população mundial.
            São dois tipos de AVC: o isquêmico, que é quando falta irrigação sanguínea para determinada área do cérebro e essa área tem morte de neurônios (células funcionais do cérebro) e o hemorrágico que é quando um vaso sanguíneo se rompe e ocorre um derramamento de sangue dentro do cérebro.
            Ambos os tipos tem como característica o início de sintomas neurológicos de forma súbita, ou seja, a pessoa está muito bem e, de repente, apresenta um sintoma neurológico como paralisia de um ou mais membros, dor de cabeça, perda de consciência, boca entorta, formigamentos, perda de força em algum segmento do corpo, desorientação , perda de habilidade para falar e/ou escrever, etc. É uma gama muito grande de sintomas que vai depender da área cerebral que está em sofrimento.
            São comuns, quando não levam à morte, deixarem sequelas que muitas vezes desabilitam a pessoa para uma vida útil produtiva e até mesmo para uma vida de relação normal. Portanto devem ser prevenidos. Os fatores que levam ao AVC normalmente são os mesmos que levam ao infarto e outras doenças cardiovasculares: hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo, colesterol elevado, etc. O tipo hemorrágico pode ser também precipitado por malformações vasculares como aneurismas cerebrais.
            Tratar os fatores predisponentes reduzem bastante a incidência de AVC e, uma vez instalado, a velocidade com que se chega no hospital e se inicia o tratamento pode fazer a diferença entre viver e morrer ou ter uma sequela grave ou não.  Para o tipo isquêmico, existem medicações que, administradas nas primeiras horas do quadro, podem reverter a evolução do problema e o tipo hemorrágico, às vezes, cirurgias que corrigem o aneurisma e/ou drenagem do sangue derramado dentro do cérebro pode fazer a diferença também para a sobrevivência e vida futura do paciente.      
            A prevenção é sempre mais fácil, mais barata e mais saudável e o tratamento que  muitas vezes é difícil, deve ser iniciado o mais depressa possível. Vale ressaltar que muitas sequelas deixadas por um AVC num primeiro momento, conseguem ser melhoradas com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

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