A tireóide é
um glândula localizada na parte anterior do pescoço que tem por função secretar
hormônios que controlam praticamente todo o nosso metabolismo. Quando temos
redução da função tireoidiana estabelece-se um quadro de hipotireoidismo.
Existe duas
formas de hipotireoidismo: o adquirido e o congênito, sendo este último
detectado no teste do pezinho nos recém-nascidos. A forma adquirida acontece
quando uma pessoa nasce com a tireóide normal e, por algum motivo, em alguma
época da vida ela deixa de funcionar corretamente reduzindo sua secreção de
hormônios. As principais causas de hipotireoidismo são as tireoidites
(inflamações da tireóide causadas pelo próprio sistema imunológico), tratamento
com iodo radioativo por HIPERtireoidismo, retirada cirúrgica da glândula devido
a nódulos e tumores, radioterapia na região do pescoço e cabeça e
hipotireoidismo induzido por drogas como lítio e amiodarona. No passado a carência de iodo era um fator importante que causava, além de grave perda de função, um grande aumento da tireóide chamado bócio e hoje, com a adição de iodo no sal, essa causa reduziu bastante.
Os sintomas
de hipotireoidismo são variáveis, que podem ir de nenhum sintoma (descoberto
exclusivamente por achado laboratorial) até sintomas mais claros como ganho de
peso, queda de cabelo, unhas quebradiças, redução da atividade metabólica
causando apatia e desânimo, aparecimento ou piora de níveis de pressão
arterial, colesterol e glicose, fadiga, intolerância ao frio, pele seca e, em estágios mais avançados, pode
chegar a perda de paladar e olfato, rouquidão, apatia extrema, fala lenta e
arrastada, inchaço das mãos, pálpebras e, nos extremos, pode chegar ao coma.
Vale ressaltar que muitas pessoas tem um ou alguns desses sintomas sem que
sejam portadores de hipotireoidismo.
É um
distúrbio bem mais prevalente em mulheres e pessoas acima de 50 anos e o
tratamento consiste na reposição do hormônio tireoidiano, facilmente encontrado
em qualquer farmácia.
Na grande maioria das vezes é assintomático ou tem sintomas
muito leves porém ele pode ser causa de insucesso no tratamento de doenças como
hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e ser causa de ganho ou insucesso
em perder peso. Dessa forma ele deve ser tratado também pela interferência no
tratamento de outros órgãos e sistemas.
O médico indicado para o acompanhamento dos distúrbios de tireóide é o
endocrinologista porém a solicitação dos hormônios que são usados para
diagnóstico e acompanhamento é comumente feita por vários outros profissionais
como cardiologista, clínico geral e ginecologista.
Fale com seu
médico!
O nosso corpo é mesmo formidável!Tudo precisa estar em harmonia,porque se desequilibra um lado com certeza vai afetar o outro lado.Texto ótimo, esclarecedor. Élcio Santiago
ResponderExcluirObrigado por mais essa participação Élcio!
ExcluirUm abraço!