sexta-feira, 8 de março de 2013

Diabetes



            O diabetes é uma doença endocrinológica caracterizada pela falência do pâncreas em prover a secreção adequada de insulina para o organismo ou quando o organismo é resistente a ação da insulina produzida ou os dois combinados. A maior característica do diabetes que define o seu diagnóstico é a elevação da glicose no sangue, sendo este normalmente o primeiro sinal de alerta.
            Para o tratamento adequado faz-se necessário uma rigorosa dieta, atividade física e, dependendo do tipo e gravidade, insulina, medicamentos ou ambos combinados. Ficando à critérios do endocrinologista (especialista responsável pelo tratamento do diabetes) a escolha do melhor regime de tratamento para cada paciente.
            Mas por que é tão importante tratar? O que o diabetes causa no organismo? A glicose elevada é apenas a ponta do iceberg e nos indica que o tratamento precisa ser melhorado. É uma doença de início silencioso que pode, virtualmente, atacar o corpo todo. Dentre as coisas mais importantes destaca-se: risco cardiológico (pacientes diabéticos estão sob risco aumentado de desenvolver doenças cardiológicas incluindo infartos do miocárdio), danos vasculares (pacientes diabéticos tem maior propensão a desenvolver doença nas artérias que acabam por fechá-las, levando, inclusive, a amputação de membros, gangrenas, etc), danos oftalmológicos (o diabetes é a maior causa de catarata que pode levar à cegueira, além de doença vascular da retina que também pode causar cegueira), danos renais (o diabetes é a maior causa de insuficiência renal terminal, que pode prender o paciente à hemodiálise e ter necessidade de transplante renal.), neuropatia diabética (dano neurológico que compromete a sensibilidade e capacidade de movimentação, causa frequente de feridas por não ter sensibilidade ao ferir-se e de dores espontâneas muito limitantes) e imensa dificuldade de sanar cicatrização.
            Infelizmente para os portadores, todas essas complicações muitas vezes não dão sintomas enquanto se desenvolvem e quando um sintoma aparece, o dano já está irreversível e levando a condições perigosas que comprometem a longevidade e/ou a qualidade de vida e de produção do diabético.
            Para tratar, além da medicação em si, é necessária toda uma revisão dos hábitos de vida. Com ajuda de profissionais médicos, nutricionistas, educadores físicos e às vezes de psicoterapia, conduzir a vida de uma forma mais saudável em todas as seus aspectos. Quando bem controlado, o paciente diabético tem uma vida normal, com qualidade, prazer e pode ser longevo.
            A escolha é de cada um! Fale com seu  médico! 






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