Muito se fala sobre alguns
cânceres que até já falei aqui no blog como o câncer de mama, de colo de útero
e de próstata. São doenças de grande incidência e que são grandes causas de
mortalidade de mulheres e homens respectivamente. Hoje, porém, falaremos de um
tipo de câncer pouco falado, o de tireóide. Ele é mais comum em mulheres e sua
incidência começa a aparecer ainda em
jovens.
A
suspeita de câncer de tireóide começa quando é encontrado um nódulo na tireóide
por um exame de ultrassom. À partir daí começam os procedimentos para definir o
diagnóstico se são nódulos benignos ou malignos. A imensa maioria dos nódulos é
benigna e os mais comuns são:
- Nódulo
coloide: são tumores benignos formados por tecido
idêntico ao da tireoide. Podem ser únicos ou múltiplos.
- Adenoma folicular:
também é um tipo de tumor benigno da tireoide. Normalmente solitário, o adenoma
folicular pode produzir hormônios tireoidianos de forma independente, sendo
chamado de adenoma tóxico.
- Cisto da tireoide:
são os nódulos que contém líquido no seu interior. A imensa maioria dos cistos
da tireoide é benigna, porém, alguns cistos que apresentam uma mistura de
material sólido e líquido, chamados de cistos complexos, podem ser na verdade
um câncer de tireoide.
- Nódulo inflamatório:
é um nódulo que se desenvolve devido a uma inflamação da glândula tireoide
(tireoidite). Também é um nódulo que não é câncer.
- Bócio multinodular:
é uma tireoide com múltiplos nódulos que podem variar de tamanho, desde alguns
milímetros até vários centímetros. Quando estes múltiplos nódulos são
funcionantes, ou seja, capazes de produzir hormônio tireoidiano, chamamos a
doença de bócio multinodular tóxico ,
sendo esta, depois da doença de Graves, a principal causa de hipertireoidismo.
- Câncer de tireoide:
geralmente são nódulos únicos, sólidos, bem aderidos a tireoide, de rápido
crescimento e não produtores de hormônios. É comum haver a presença de
linfonodos palpáveis no pescoço associados ao nódulo maligno.
O câncer de tireóide é bastante
tratável se detectado no início sendo o tratamento podendo incluir cirurgia
(retirada da tireóide), quimioterapia, radioterapia ou tratamento hormonal e não
deve tardar.
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