segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Síndrome de Guillain Barre


        Tem-se falado muito sobre o Zika vírus e a microcefalia quando gestantes são infectadas mas um outro problema que tem sido associado numa incidência aumentada após a infecção pelo Zika vírus é a Síndrome de Guillain Barre.
            Essa síndrome se caracteriza por uma agressão do sistema imunológico aos nervos periféricos e essa agressão atrapalha a transmissão dos impulsos nervosos do cérebro aos locais acometidos. Não se sabe ao certo os motivos pelos quais isso acontece mas estão bem documentados casos após uma infecção, após cirurgias e após vacinas. Todas situações que estimulam o sistema imunológico.
     Inicialmente os sintomas usualmente são fraqueza e formigamento nos membros inferiores que podem ascender pelo corpo com a progressão. Isso pode culminar com a paralisia da musculatura inclusive a respiratória, levando a necessidade de uso de respiradores artificiais para manutenção da vida nos casos mais severos. É uma patologia grave e é risco de morte para quem desenvolve. Na maioria dos casos os sintomas progridem, se estabilizam e depois começam a regredir e como em toda e qualquer patologia, existem os casos mais brandos de bom prognóstico e os mais severos que colocam a vida em risco normalmente por insuficiência respiratória.

            O tratamento é a plasmaférese, uma técnica de filtração que retira os anticorpos da circulação e a injeção de imunoglobulinas para combater a autoimunidade. A internação é mandatória e a fisioterapia para reabilitação da área acometida deve ser logo inciada e se mostra muito importante após a remissão do quadro. 

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