É sabido que idosos não costumam tolerar bem pressões um pouco
mais baixas. Os mecanismos de regulação, o tono muscular, a resposta
cardiológica já estão prejudicadas pela idade e também pelo uso de medicação e
com isso, o risco de queda aumenta. Mais que na população mais jovem, as quedas
podem ter piores conseqüências como traumas cranianos e fraturas de fêmur. Os idoso constituem, por isso, pela sua fragilização, um grupo especial nesse sentido. Pensando nisso foi
avaliado o risco de queda em idosos após o início ou intensificação do tratamento
anti-hipertensivo em idosos já que, como grupo vitima da hipertensão, o uso de
medicação é bastante necessário.
Foi visto
numa análise de prontuários que o risco de queda em idosos aumentou
significantemente nos primeiros 15 dias após início ou ajuste da medicação
anti-hipertensiva quando aumentada dose ou associada medicação. A busca incessante por níveis normais de pressão
nesta população deve ser balanceada pelo risco cada vez maior conforme o passar
dos anos de quedas da própria altura com conseqüências cada vez mais nefastas.
Todos os envolvidos no processo devem ser muito cuidadosos: o médico prescritor (ter
o cuidado de medir a pressão sentado e de pé quando possível nas avaliações), a família vigilante, o idoso dependendo do
grau de lucidez a identificar sintomas que sejam predisponentes como tonteiras
ao levantar e vertigens para que o tratamento seja bem feito sem causar danos.
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