domingo, 22 de maio de 2016

Uso de medicação para hipertensão e risco de queda em idosos

É sabido que idosos não costumam tolerar bem pressões um pouco mais baixas. Os mecanismos de regulação, o tono muscular, a resposta cardiológica já estão prejudicadas pela idade e também pelo uso de medicação e com isso, o risco de queda aumenta. Mais que na população mais jovem, as quedas podem ter piores conseqüências como traumas cranianos e fraturas de fêmur. Os idoso constituem, por isso,  pela sua fragilização, um grupo especial nesse sentido. Pensando nisso foi avaliado o risco de queda em idosos após o início ou intensificação do tratamento anti-hipertensivo em idosos já que, como grupo vitima da hipertensão, o uso de medicação é bastante necessário.


            Foi visto numa análise de prontuários que o risco de queda em idosos aumentou significantemente nos primeiros 15 dias após início ou ajuste da medicação anti-hipertensiva quando aumentada dose ou associada medicação. A busca incessante por níveis normais de pressão nesta população deve ser balanceada pelo risco cada vez maior conforme o passar dos anos de quedas da própria altura com conseqüências cada vez mais nefastas. Todos os envolvidos no processo devem ser muito cuidadosos: o médico prescritor (ter o cuidado de medir a pressão sentado e de pé quando possível nas avaliações),  a família vigilante, o idoso dependendo do grau de lucidez a identificar sintomas que sejam predisponentes como tonteiras ao levantar e vertigens para que o tratamento seja bem feito sem causar danos. 

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