Na nossa prática médica esbarramos com várias negativas por
parte dos pacientes: “não gosto de tomar remédio”, “não gosto de médico”, “esse
exame eu não faço”, “não me fale em cirugia”, além das dificuldades para que o
paciente abra mão de hábitos e gostos que vão de encontro a patologias que
estejam em tratamento. Interrupção do tabagismo, do álcool, melhora dos hábitos
alimentares e prática de atividade física são alguns exemplos de hábitos que os
pacientes precisam melhorar.
Remédios
não fazem milagres sozinhos, tomar os remédios e continuar a estimular doenças
com maus hábitos é um “morde e assopra” e a chance de insucesso no tratamento é
grande. Somos educados desde cedo que devemos “comer bem” e crianças magrinhas
sempre ouvem “está tão magrinho” dos seus familiares e doces, frituras e fast
foods vem sem restrições.
Mudar esses
hábitos depois da vida adulta é sempre mais difícil, requer muito mais vontade,
muito mais força e muito mais tempo. Sem falar que quase sempre já vem
acompanhado de algum problema de saúde e deixa de ser prevenção para ser
tratamento. Basta uma simples olhada em qualquer grupo de crianças e quase
sempre vemos crianças acima do peso, a obesidade infantil nos dá um termômetro
de como as crianças comem errado e, acreditem, isso sempre trará conseqüências futuras.
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