domingo, 15 de junho de 2014

Aderência ao Tratamento e Prevenção


            Na nossa prática médica esbarramos com várias negativas por parte dos pacientes: “não gosto de tomar remédio”, “não gosto de médico”, “esse exame eu não faço”, “não me fale em cirugia”, além das dificuldades para que o paciente abra mão de hábitos e gostos que vão de encontro a patologias que estejam em tratamento. Interrupção do tabagismo, do álcool, melhora dos hábitos alimentares e prática de atividade física são alguns exemplos de hábitos que os pacientes precisam melhorar.
            Remédios não fazem milagres sozinhos, tomar os remédios e continuar a estimular doenças com maus hábitos é um “morde e assopra” e a chance de insucesso no tratamento é grande. Somos educados desde cedo que devemos “comer bem” e crianças magrinhas sempre ouvem “está tão magrinho” dos seus familiares e doces, frituras e fast foods vem sem restrições.

            Mudar esses hábitos depois da vida adulta é sempre mais difícil, requer muito mais vontade, muito mais força e muito mais tempo. Sem falar que quase sempre já vem acompanhado de algum problema de saúde e deixa de ser prevenção para ser tratamento. Basta uma simples olhada em qualquer grupo de crianças e quase sempre vemos crianças acima do peso, a obesidade infantil nos dá um termômetro de como as crianças comem errado e, acreditem, isso sempre trará conseqüências futuras. 

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