sábado, 28 de junho de 2014

Terapia de Ressincronização Cardíaca


                  O nosso coração é um órgão muscular e para seu melhor desempenho é necessário que ele se contraia de forma uniforme. Suas fibras, quando ativadas, devem se contrair juntas aumentado assim sua força de contração. Muitas vezes, quando o coração cresce demais, essa ativação demora a percorrer todo o músculo cardíaco fazendo com que as fibras (que já estão mais fracas) não contraiam juntas, causando uma perda na sincronização das fibras. Esse tipo de situação pode ser confirmada facilmente por exames simples como eletrocardiograma e ecocardiograma e, quando acontece, ajuda a acentuar a situação chamada insuficiência cardíaca.
            Para estes casos existe um aparelho que pode ser implantado (como um marcapasso) que faz com que as fibras cardíacas melhorem seu desempenho por contraírem de forma mais uniforme. É o RESSINCRONIZADOR. Normalmente o paciente sente uma melhora em sua capacidade funcional, na sua tolerância a esforços e melhora na qualidade de vida em geral.
            Vale ressaltar que o ressincronizador não trata a disfunção cardíaca existente, não faz com que um coração grande e fraco fique forte e normal. Ele apenas sincroniza as contrações das fibras melhorando seu desempenho. Todo o tratamento médico deve continuar, medicações e todo o resto. Ele é mais um recurso válido principalmente para aquele paciente que, a despeito de todo o tratamento, não consegue ser adequadamente controlado, tem muitos sintomas e tem sua qualidade de vida comprometida.

            Nem todos os pacientes nessas condições respondem bem ao implante do ressincronizador, a análise de quem é candidato ao implante e deve seguir as diretrizes das sociedades de cardiologia internacionais.Nos que respndem bem a melhora na qualidade de vida, redução das internações é visível. 

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