Já falei aqui de
vários exames cardiológicos: eletrocardiograma, teste ergométrico, MAPA,
cateterismo, etc. Hoje falo de um exame que vem ganhando cada vez mais espaço
na cardiologia: a ressonância magnética.
Este exame, que mostra com
impressionante detalhamento as estruturas, tem importância crescente para
mostrar não só como está anatomicamente o coração mas também como uma avaliação
funcional e diagnóstica. Com a ressonância é possível avaliar a extensão de um
infarto, se existe viabilidade em determinada área no coração e se assim vale a
pena uma abordagem invasiva (cirúrgica ou por angioplastia), se existe
cardiopatia estrutural como fonte de arritmias graves, uma precisa análise do
desempenho cardiológico, se a disfunção tem origem isquêmica (obstrução de
artérias) ou inflamatória (miocardite).
Ainda esbarramos em alguns entraves
como alto custo (principalmente na medicina pública), pouca gente capacitada
para realização e interpretação do exame, mas o desenvolvimento e maior
popularização do método parece ser inexorável. Os exames cardiológicos existentes não podem
ser “jogados fora” pelo advento da
ressonância magnética, todos eles tem seu valor, suas indicações e tem suas
evidências mostradas em trabalhos muito bem estruturados. A ressonância vem
acrescentar qualidade, precisão, informações diagnósticas e prognósticas para a
avaliação de cardiopatias.
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