Muitas
pessoas procuram o consultório do cardiologista tendo um diagnóstico dado
muitas vezes ainda na adolescência: o prolapso de válvula mitral (PVM). E tais
pessoas vem mais ou menos informadas sobre o que vem a ser, quais os riscos e
cuidados que tem de ser tomados em quem é portador dessa variação.
Simplificando,
o PVM acontece quando um ou os dois folhetos da válvula mitral, se movimentam
além do que deveriam durante sua abertura e fechamento. Isso, por si só, não é
problema porém os problemas podem aparecer quando além disso a válvula mostra
sinais de degeneração e/ou falha em executar sua função que vem a ser: abrir para
o sangue passar e fechar para que ele não retorne.
Felizmente
na maioria das pessoas acometidas, a válvula prolapsada funciona direito e apresentam pouco ou nenhum sintoma. Em outras, mesmo com bom funcionamento
valvar, o paciente se apresenta rico de sintomas que constituem, em sua
maioria, de palpitações, falta de ar e dores no peito. Embora muitas vezes o
prolapso rico em sintomas não seja necessariamente grave, uma avaliação deve
ser feita pois ele pode ser fonte principalmente de arritmias cardíacas e isso
não deve passar desapercebido pelo cardiologista.
Em
casos mais sérios, a válvula apresenta sinais de degeneração, ela perde sua
função (normalmente ela abre mas não consegue fechar direito), causando
insuficiência mitral. Nesses casos, o cardiologista deve acompanhar de perto o
caso que pode chegar, em algum momento, a ter a necessidade de trocar ou
reparar a válvula cirurgicamente.
Vale
lembrar também que os portadores de prolapso devem consultar o seu
cardiologista para ver se existe a necessidade de uso de antibiótico antes de
procedimentos dentários para prevenção de uma infecção na válvula chamada
endocardite bacteriana pois essa decisão depende do estado da válvula.
Converse
com seu médico!
Ótimos esclarecimentos!!!
ResponderExcluirObrigado!
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