Um exame comum
de ser pedido e comumente realizado sob alguma reclamação pelos pacientes é o
teste ergométrico. As pessoas não gostam de fazer força, suar e assim acabam
reclamando e/ou postergando sua realização.
O exame é de
muita importância para o cardiologista, encerra informações importantes que
ajudam a diagnosticar, acompanhar e definir prognóstico. Para isso, são
inúmeras as variáveis analisadas durante a realização do teste e brevemente vou
falar delas.
A tolerância ao
esforço nos diz se o paciente está com excelente, boa, regular, fraca ou muito
fraca tolerância ao esforço. Para medir isso temos não só a percepção subjetiva
como cálculos que envolvem sexo, idade, quanto tempo durou o esforço, a
velocidade e inclinação máxima que esteira atingiu e, associado, a presença ou
não de sintomas além do cansaço normal do esforço. Alguns sintomas são
importantes como dor torácica, falta de ar, tonteiras, vertigens, desmaios,
etc.
A pressão
arterial é intensamente avaliada durante o exame, ela é medida no início e ao
longo do teste e após o término do esforço, várias vezes. Dependendo da
resposta, isso pode ajudar definir hipertensão arterial, grande probabilidade
de hipertensão e fatores de mais gravidade como a queda da pressão arterial
durante o esforço.
O
eletrocardiograma que é registrado durante todo o teste tem uma importância
especial pois se o realizado em repouso tem várias limitações, durante o
esforço, com o coração taquicárdico (batendo rápido) e com alto consumo de
oxigênio, ele adquire novas perspectivas. Um paciente que tem obstruções nas
coronárias por exemplo, pode ter um exame normal em repouso e o registro se alterar completamente no esforço. Outro
aspecto é avaliar a presença ou não de arritmias cardíacas, que são problemas
no ritmo dos batimentos cardíacos.
Não só a reação
ao esforço é importante, a capacidade de retorno do corpo aos padrões de
repouso também são avaliadas no teste
ergométrico. Por isso e por tantas outras coisas que não tem como serem
descritas aqui, esse exame é de suma importância e deve ser realizado tanto para
diagnóstico como acompanhamento em pacientes com vários problemas
cardiovasculares. Por isso tudo, quanto
mais longo, maior a frequência cardíaca atingida, mais válido é o teste.
Muito esclarecedor, valeu! Fábio
ResponderExcluirEu que agradeço Fábio! Compareça e comente sempre! O objetivo é esse! Informar e esclarecer!
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