domingo, 21 de fevereiro de 2016

Testosterona e risco cardiovascular



          Já está bem documentado a queda na qualidade de vida do homem quando apresenta queda além da fisiológica dos níveis séricos de testosterona. Condições patológicas por doenças crônicas como diabetes, distúrbios da hipófise ou distúrbios primários dos testículos podem levar a uma queda da produção de testosterona. Existe também o distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM), relacionada a idade, entidade que cursa com queda dos níveis de testosterona.
            Em fevereiro de 2016 o Journal of the American College of Cardiology (JACC) publicou artigo que fala sobre os riscos cardiovasculares do hipogonadismo masculino (queda de testosterona). Uma revisão de artigos mostrou que paciente com níveis normais de testosterona estão sob menor risco de aterosclerose de aorta abdominal além de pacientes com doença coronariana detectada tem níveis de testosterona mais baixo que o controle. Outro estudo mostrou relação entre baixos níveis de testosterona e doença coronariana precoce em homens com 45 anos ou menos além de correlação entre espessamento da parede da carótida e níveis mais baixos de testosterona em homens de meia idade com diabetes tipo II.

            Esses dados falam a favor de um benefício maior para a saúde e longevidade na reposição de testosterona quando níveis baixos são detectados. Os dados de segurança na reposição também estão avançando  a terapia de reposição de testosterona (TRT) é uma realidade. 

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