sábado, 14 de junho de 2014

Ressonância Magnética do Coração


        Já falei aqui de vários exames cardiológicos: eletrocardiograma, teste ergométrico, MAPA, cateterismo, etc. Hoje falo de um exame que vem ganhando cada vez mais espaço na cardiologia: a ressonância magnética.
            Este exame, que mostra com impressionante detalhamento as estruturas, tem importância crescente para mostrar não só como está anatomicamente o coração mas também como uma avaliação funcional e diagnóstica. Com a ressonância é possível avaliar a extensão de um infarto, se existe viabilidade em determinada área no coração e se assim vale a pena uma abordagem invasiva (cirúrgica ou por angioplastia), se existe cardiopatia estrutural como fonte de arritmias graves, uma precisa análise do desempenho cardiológico, se a disfunção tem origem isquêmica (obstrução de artérias) ou inflamatória (miocardite).

            Ainda esbarramos em alguns entraves como alto custo (principalmente na medicina pública), pouca gente capacitada para realização e interpretação do exame, mas o desenvolvimento e maior popularização do método parece ser inexorável.  Os exames cardiológicos existentes não podem ser  “jogados fora” pelo advento da ressonância magnética, todos eles tem seu valor, suas indicações e tem suas evidências mostradas em trabalhos muito bem estruturados. A ressonância vem acrescentar qualidade, precisão, informações diagnósticas e prognósticas para a avaliação de cardiopatias. 

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