Ao redor do sistema nervoso central (cérebro e medula
espinhal) nós temos membranas que recobrem chamadas meninges. Essas membranas
podem ser alvo de infecções severas chamadas meningites.
Podem
ser virais, bacterianas ou fúngicas, sendo as primeiras as mais comuns e também
mais benignas em seus curso. As bacterianas costumam ser mais severas,
apresentam sintomas de maior gravidade e requerem tratamento mais intensivo com
antibióticos. Destaca-se as meningites pneumocócica e a meningocócica. As
fúngicas são praticamente restritas a pacientes portadores com comprometimento
do sistema imunológico.
O
contágio se dá por aspiração dos micro-organismos através da boca ou do nariz e
depende que els consigam se alojar nas meninges para assim causar a infecção. O
diagnóstico é confirmado através de exames laboratoriais incluindo aí a análise
do líquido que envolve o sistema nervoso central chamado líquor que é coletado
através de uma punção na região lombar do paciente.
Os
sintomas mais comuns de meningite são: febre alta, dor e rigidez na região da
nuca, pode haver torpor e/ou desorientação principalmente quando existe
encefalite associada, porém em populações especiais como idosos e
imunocomprometidos os sintomas podem ser menos intensos e a doença mais grave.
A meningite meningocócica normalmente cursa de forma mais grave e aguda, pode
ser fulminante e fatal. Além dos sinais clássicos descritos acima, podem
aparecer também pontos avermelhados espalhados pelo corpo (petéquias) e pode
haver mudança na coloração da pele.
Vale
ressaltar que em casos de meningite bacteriana (principalmente a meningocócica)
os contactantes íntimos do paciente, aqueles que ficaram muito tempo no mesmo
ambiente fechado e profissionais de saúde que manipularam vias aéreas desses
pacientes, devem receber antibióticos como profilaxia (prevenção) para não sofrerem
o contágio. Existem vacinas contra alguns tipos de meningite bacteriana como a
meningocócica.
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