segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cardiopatia Hipertrófica.

            Cardiomiopatia hipertrófica é uma condição onde o coração ou uma parte dele se torna mais espesso que o normal e isso pode ser causa de muitos problemas como obstrução ao fluxo de saída de sangue do coração, dificuldade do coração relaxar para se encher de sangue e, pela desorganização das fibras musculares, ser causa de arritmias perigosas. É uma doença genética, normalmente com casos na mesma família e os jovens costumam apresentar as formas mais severas porém pode ser vista em todas as faixas etárias.
            Muitas vezes a doença não tem sintomas e o primeiro sintoma a aparecer é o colapso (síncope) podendo, inclusive, apresentar morte súbita que é normalmente causada por arritmias severas ou por obstrução ao fluxo sanguíneo dentro do coração. Outros sintomas incluem dor torácica, falta de ar, tonteiras, vertigens e palpitações.
            O diagnóstico vem normalmente através de um ecocardiograma porém outros exames podem ser realizados não só para o diagnóstico da doença como para avaliar o risco de morte súbita do paciente. Baseado nesses exames, o tratamento pode ir desde medicação para prevenir arritmias até o implante de marca-passos e cardiodesfibriladores implantáveis que vem a ser dispositivos que reconhecem arritmias fatais e dão choques intracardíacos para reverterem-nas.

            Muitas vezes a obstrução ao fluxo sanguíneo se torna tão severa que uma cirurgia pode necessária para desobstrução. Como é uma doença genética, faz parte da avaliação, uma vez diagnosticado um caso na família, o aconselhamento genético para identificar os susceptíveis e iniciar o tratamento de prevenção à morte súbita antes dos primeiros sintomas.
            Caso emblemático de morte por cardiomiopatia hipertrófica aconteceu quando o jogador Serginho, do São Caetano, morreu em campo numa partida pelo campeonato brasileiro em 2004.

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