terça-feira, 1 de outubro de 2013

Marcapassos


Anteriormente neste mesmo blog, falei genericamente sobre arritmias cardíacas. Hoje falarei de uma das formas de se tratar de forma definitiva alguns das formas de arritmias que é o implante de marcapassos cardíacos. Para lembrar, entre as arritmias podemos ter as arritmias rápidas (taquicardias), as lentas (bradicardias) e as irregulares. E algumas delas podem necessitar do implante desses dispositivos para seu tratamento.
O que vem a ser marcapassos?
Como o nome sugere, são dispositivos que servem para garantir o ritmo cardíaco quando este falha em sua forma natural. Eles são mecanismos que sentem as falhas e estimulam eletricamente o coração para que a frequência cardíaca e consequentemente seu desempenho seja mantido.
Quando estão indicados?
Basicamente se indica o marcapasso quando a frequência cardíaca se torna lenta demais (bradicardia) de forma que o coração não consiga manter seu desempenho, quando devido ao tratamento de uma arritmia faz-se um procedimento que deixa o coração bloqueado e portanto devagar demais e quando o paciente não tem uma constância (vai rápido demais e devagar demais), portanto não tolera ficar sem um suporte pra frequência baixa (marca-passo) e nem remédio para frequência alta.
Como é implante?
O procedimento é mais simples do que se imagina, o implante é feito através de uma veia no tórax com cabos que vão até  o coração e uma bateria com uma unidade geradora que fica sob a pele no tórax. Quando a vida útil da bateria está próxima do fim, só se troca a unidade sob a pele.  

O portador de marcapasso tem de tomar alguns cuidados, sendo o principal deles em ambientes magnetizados (aparelhos de ressonância magnética podem desregular ou inativar o marca-passo) e traumas torácicos sobre a bateria que podem danificá-la. No mais, uma vida bem tranquila e com qualidade.     

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