segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Pílula Anticoncepcional


            Os contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) é talvez hoje o método anticoncepcional mais comum entre as mulheres. É, sem dúvida, o mais eficaz com taxa de sucesso em torno de 99%.

Como agem?
            A pílula anticoncepcional mais comum é uma combinação de estrógenos e progesterona, ambos hormônios femininos que, tomado da forma correta, engana as glândulas do corpo da mulher e assim inibe a ovulação que é a liberação do óvulo pelos ovários. Para tanto, é necessário que ele seja tomado diariamente, de preferência da mesma hora do dia, respeitando o número de comprimidos na cartela e a pausa recomendada (varia de marca para marca).

            É importante sempre lembrar que a pílula protege APENAS contra uma gravidez indesejada mas jamais protege de uma doença sexualmente transmissível como AIDS, sífilis, gonorreia e outras.

Perigos?
            Sim, como é uma medicação hormonal, a pílula pode provocar alguns distúrbios. Alguns são leves como náuseas, pequenos inchaços, dor em mamas, ganho de peso, crescimento de pelos, alteração da libido (apetite sexual), acne (espinhas), alterações menstruais, aparecimento de secreção vaginal e muitos outros. Porém outros podem ser mais sérios e, dentre eles, destaca-se  o aumento do risco de trombose (sangue coagular dentro das  veias sem que haja corte ou ferimento). Esse risco aumenta bastante quando a pílula se associa ao cigarro e em mulheres acima de 35 anos.
            Outra precaução a ser tomada é quando se tem uma história familiar forte de câncer de mama ou se já apresenta alterações na mamografia. O risco de se tomar um contraceptivo deve ser avaliado pelo ginecologista/mastologista.

O que pode causar perda da eficácia?
            O anticoncepcional pode perder eficácia se não for tomado corretamente, apresentar falhas. Um único dia sem tomar pode representar risco de ovulação e assim, risco de gravidez. Problemas intestinais que cursam com diarreia ou vômitos podem causa perda da absorção do comprimido e, assim, falha na ingestão.
            Existem algumas medicações que também podem atrapalhar a ação da pílula com alguns antibióticos e anticonvulsivantes. Portanto é muito importante avisar seu médico de toda e qualquer medicação usada em conjunto com os anticoncepcionais. Mesmo aquelas medicações mais comuns compradas facilmente sem receita como analgésicos, antigripais, etc.

            É importante sempre ressaltar que anticoncepcional é remédio e que, como tal, tem indicações, contra-indicações, efeitos colaterais e reações adversas. Além disso, o seu uso não torna o sexo seguro, somente o preservativo o faz. Fale SEMPRE com seu médico.  

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